Um grande problema em momentos de crise são chefes que se descontrolam emocionalmente. Fazem reuniões longuíssimas e desnecessárias, se tornam prolixos e, nos casos mais graves, gritam com as pessoas, usam palavrões e são muito desrespeitosos. Isso causa constrangimento, tristeza, frustração e desconexão dos funcionários com a companhia. Além de fazê-la correr sérios riscos jurídicos, pois pode vir a ser processada por assédio moral.

Esse comportamento acontece pela baixa inteligência emocional do gestor, revelada principalmente em momentos de pressão. Também pode ser causada por sua imaturidade.

Por esse motivo, o líder deve preocupar-se em amadurecer e ser consciente, principalmente nos duros momentos em que é testado. Afinal, rara é a pessoa que amadurece tendo uma vida onde tudo lhe é favorável.

Nesse sentido, o líder deve compreender que a natureza das empresas, mercados e países é passar por ciclos formados por fases de expansão e contração. Esses ciclos são longos e, provavelmente, muitos gerentes estão enfrentando uma contração econômica pela primeira vez. Devido à magnitude da crise e sua complexidade, também é única para alguns gestores mais antigos.

Para resolvê-la, o líder terá de ser capaz de raciocinar sobre os fatores que a causam, como: leis, mercados excessivamente controlados e fraudados, moedas que se desvalorizam ao redor do mundo e governos ineptos e incompetentes para tomar decisões corretas. E focar ações de curto prazo que possam estabilizar a empresa. Acima de tudo: vender!

Nada acontece em uma empresa se ela não vende. Portanto, essa deveria ser a preocupação no curto e no longo prazo, nos momentos de expansão e de contração.

E essa mentalidade de todos contribuírem com as vendas não se constrói da noite para o dia. 

Nenhum desses graves problemas são resolvidos por exortação, gritaria ou murros na mesa. É preciso inteligência, método, velocidade na tomada de decisão e nas ações. Também correções frequentes de rumo, cortes de custos e muita persistência.

Se a companhia sobreviver, mas o time estiver desgastado e com o moral baixo, funcionários importantes sairão assim que as condições permitirem. Ficarão somente os cínicos e os resignados, não os melhores.

Crises e líderes são passageiros, marcas e empresas são perenes. 

O gerente deve ser capaz de salvar a empresa em momento de crise, mas sem perder as pessoas. Afinal, quando a tempestade passar, precisará delas, de seu engajamento e entusiasmo para voltar a crescer.

Vamos em frente!

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