Dê chance para os funcionários se desenvolverem

Um homem, certo dia, viu surgir uma pequena abertura num casulo. Sentou-se perto de onde o casulo se apoiava e ficou observando o que iria acontecer, como a lagarta conseguiria sair por um orifício tão estreito. Mas logo lhe pareceu que ela havia parado de avançar, como se já tivesse feito todo o esforço possível e agora não conseguisse mais prosseguir. O homem resolveu então ajudá-la: pegou uma tesoura e rompeu o restante do casulo. A borboleta pôde, afinal, sair com facilidade, mas... seu corpo estava murcho e, além disso, era pequena e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se estendessem para poder suportar o corpo que iria se firmar a tempo. No entanto, nada aconteceu. A borboleta passou o resto da vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Nunca foi capaz de voar.

Muitos gerentes agem como este homem da fábula. Centralizam todas as decisões, acreditando que só assim as coisas andarão de forma rápida e correta. Agindo desse modo, um gerente não dá chance de os funcionários se desenvolverem. Forma uma equipe de pessoas inseguras e sem iniciativa. Além de prejudicar os funcionários, essa é uma situação péssima para a empresa e para o próprio gerente. Ele se torna um escravo da organização e, se um dia se desliga dela, a empresa perde totalmente as rédeas das operações.

Pense nisso e veja se não está sendo um diretor ou um gerente demasiadamente centralizador. Acredite nas pessoas de sua equipe. Dê a elas a chance de decidir e de errar. Só assim poderão alçar vôos mais altos que envolvam responsabilidade e desenvolvimento profissional.

*Sócio-fundador da Alliance Coaching, Alexandre Rangel compartilha histórias e lições de cooperação, liderança e motivação do seu livro O que podemos aprender com os gansos.

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