Não é apenas a presidente Dilma que tem a mania de colocar a culpa nos outros pelos problemas que estão sob sua responsabilidade. Nas empresas, também encontramos profissionais preocupados em desviar a atenção do real problema, negar sua responsabilidade, apontar os culpados e dar explicações estapafúrdias. Se for alguém em um cargo de liderança, é um péssimo exemplo para os demais.

É um comportamento que destrói a credibilidade do profissional mas, acima de tudo, causa um desgaste enorme para quem trabalha com ele. Afinal, seu comportamento gera muito desentendimento, estresse, perda de energia e frustração naqueles que o cercam.

Essa atitude demonstra que o indivíduo tem uma visão distorcida da realidade e que foge de suas obrigações.

Por esse motivo, a solução passa por compreender que os problemas são as razões pelas quais alguém é contratado. Na verdade, ninguém consegue um emprego ou é promovido por fugir deles, mas por solucioná-los. E quanto maior a questão que a pessoa é capaz de resolver, maior o seu valor.

O que nós precisamos são de profissionais capazes de, conscientemente, analisar o problema sob um prisma que possibilite sua solução. Existem muitos modos de se chegar a isso, mas, sob o ponto de vista comportamental, é importante que o indivíduo comece por sua responsabilidade na questão. Ou seja, procurar saber quais ações ou omissões suas causaram a situação atual.

Ninguém gosta de cometer erros, mas não há como amadurecer sem eles. Ser capaz de ver seus próprios erros, assumi-los e consertá-los é um passo importante para ser percebido como alguém maduro e capacitado a assumir responsabilidades. 

Se há outra pessoa que, de fato, teve uma atitude que contribuiu para o problema, então essa pessoa deve ser alertada e solicitada a reparar o dano. Aqui é mais fácil falar do que fazer. Pois, há empresas nas quais os próprios líderes não aceitam que são a causa de muitos dos problemas que eles mesmos reclamam da existência. Se a liderança não é capaz de ouvir um feedback verdadeiro, não pode esperar uma cultura organizacional onde pessoas assumam suas responsabilidades pelos acontecimentos, por piores que sejam.

Por último, o bom profissional deve reconhecer o contexto no qual o problema aconteceu. Afinal, as crises mas também as disputas políticas e assuntos estratégicos, causam ou tornam mais grave um problema. E, portanto, a pessoa deve saber avaliá-lo sob esse ângulo para solucioná-lo.

O importante é que o indivíduo seja visto como alguém de credibilidade. E a forma como ele confronta as questões diz muito a seu respeito. 

As empresas, os países e o mundo estariam em melhores condições se fossem cuidados por pessoas e líderes preparados para encarar e resolver problemas de maneira madura e responsável.

Vamos em frente!

 

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