Li um artigo que fala sobre a infelicidade que ronda a geração Y – pessoas nascidas ao final da década de 70 e início dos anos 80. Sinceramente acho que se coloca um foco excessivo nos defeitos dessa geração e se esquece de suas qualidades como: ousadia, velocidade e abertura para o novo. Mesmo quando se coloca luz sobre suas expectativas irreais, observamos que falta iluminar o suficiente quem transmite essas mensagens que geram frustrações e infelicidade.

O indivíduo dessa geração ouve, com frequência, que é especial e que isso gerará as condições para que faça algo extraordinário. Penso que três fontes emissoras dessa mensagem precisam ser filtradas por essa geração, se quiser abrir maiores possibilidades de ser feliz: pais, redes sociais e mídia.

Seus pais o amam, mas é pouco provável que consigam lhe dar uma mensagem honesta a respeito de seu potencial. Você precisará de referências mais verdadeiras. Em uma sociedade que todos têm o desejo de ser amados, imagine o temor que os pais têm de dizer a seus filhos a verdade sobre seu desempenho. Além disso, a geração que criou a Y é feita, primordialmente, de pessoas que dão duro para manter o padrão de vida, e gostariam que seus filhos não tivessem de se desgastar tanto para atingir o mesmo objetivo. Esquecem que o esforço, a frustração, e mesmo alguns fracassos, são fundamentais para alguém criar a força necessária para se desenvolver. Pessoas que não toleram frustrações não estão preparadas para o rigor da vida adulta, muito menos para ser líderes nas organizações. Compreenda seus pais, mas procure por quem lhe diga a verdade sobre você, seu potencial e capacidade de desenvolvimento. Atingir objetivos elevados exige tempo, método, dedicação e perseverança, não dons especiais.

Reflita com mais realismo sobre o que vê em redes sociais. Em geral as pessoas colocam lá uma versão melhorada de si mesmas. Ou seja, um ângulo favorável a respeito da própria vida. Se você se comparar com o que os indivíduos postam, irá achar que os outros sempre ganham mais dinheiro, viajam mais e são mais felizes que você. Ah, sim, e que poucos estão sozinhos e que há relacionamentos perfeitos 100% do tempo. A realidade é mais interessante que isso, com altos e baixos em todas as áreas da vida, e que devem ser administrados para que a pessoa amadureça. 

Cuidado também com o que a mídia coloca como ideal de beleza, carreira e de vida. Lembre-se que o mais importante é você definir o que é o sucesso para você, não tentar copiar o sucesso de outras pessoas. Preocupe-se em ter um bom equilíbrio entre realização pessoal e financeira. A propaganda dá a entender que consumir é complexo, quando, na verdade, complexo é investir. Você deve se dedicar mais a aprender a investir do que a comprar. Afinal, você não fica rico comprando como um rico, mas investindo como um.

O mundo se faz de pessoas comuns que dão duro para ter resultados excepcionais. Decida-se por um bom caminho e tenha propósitos elevados. Evite a dependência, não importa se financeira ou de ideias, de seus pais, ou do governo. Busque empreender em sua carreira, aceite riscos e derrotas. Aprenda a liderar.

Escolha bem as fontes de mensagens que você ouve. E dê preferência pela verdade, ainda que ela lhe coloque desafios para transpor. Você vive em um mundo em competição, quer aceite ou resista a isso – o mundo não quer saber sua opinião a respeito. É você quem deve se importar com sua verdadeira condição de ser um vencedor. Tenha uma vida de vitórias que valham a pena. Vitórias sem esforços são vitórias sem valor. Vamos em frente!

PS O artigo que li está nesse link: Geração Y

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