Como você é ouvido?

Quando o gerente não vê as pessoas como elas são, mas como ele é, o mundo ao seu redor torna-se incompreensível. Afinal, se ele estivesse no lugar de seu funcionário, agiria diferente diante dos mesmos problemas. 

Ver o mundo exclusivamente sob sua ótica, não o ajuda a compreendê-lo. Pelo contrário, torna incompreensível o comportamento das demais pessoas. E não entender as pessoas é razão para muito estresse, frustração e perda de energia.

Ocorre que, quanto menor a capacidade do gestor de colocar-se no sapato de outros indivíduos, menor sua compreensão das razões que os levam a ter um determinado comportamento.

Por esse motivo, quanto mais o gerente refletir e escutar do mesmo modo que seu time o faz, maior sua capacidade de gerir e fazer seus liderados atingirem os resultados desejados.

O que seus liderados escutam? Por vezes, um executivo fala alto com eles e utiliza palavrões a fim de motivá-los a fazer o que é preciso. Entretanto, o que eles escutam são ameaças que provocam medo e paralisia. 

Gerar adrenalina é bom quando você precisa fazer alguém correr ou lutar, mas não tem utilidade na maioria das empresas. Afinal, seus funcionários, provavelmente, passam a maior parte do tempo sentados e tendo de resolver os problemas por meio do diálogo. Logo, a serenidade é a emoção mais apropriada.

A visão de mundo de um indivíduo está em suas palavras, não nos seus olhos. Portanto, a mesma mensagem pode soar de maneira diferente para um gestor, um analista, um operário ou um estagiário. O gerente deve interessar-se por essas sutilezas e usar a linguagem apropriada a cada indivíduo e a cada momento.

Afinal, para sermos compreendidos, temos de perceber como aqueles que nos cercam interpretam nossas palavras. Ou seja, como nos escutam. E, então, escolher as mensagens apropriadas para que eles compreendam, evoluam e contribuam para os resultados desejados.

Vamos em frente!

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