Um gerente inepto sempre levará ao desastre

Não são surpresa os dias de declínio econômico e político em que vivemos. Afinal, sempre que colocamos um gestor inepto para conduzir um país, devemos nos preparar para o desastre e nos proteger.

 

Nas empresas, ocorre o mesmo. Certa vez, observei, em uma indústria de alimentos, um profissional de muito talento político alcançar a diretoria de marketing. Com muito dinheiro no caixa, mas nenhuma competência para o cargo, suas ações minaram paulatinamente a estratégia da empresa no mercado. Quando houve a contração econômica, foi a ruína. Pessoas perderam seu emprego e os fornecedores ficaram sem receber. Foram momentos de muita tristeza, desilusão e estresse. Não há como decisões erradas darem certo no final.

 

Na raiz desse problema, está a busca do resultado no curto prazo, a qualquer custo, e não na escolha dos melhores para produzir esse resultado com equilíbrio, de curto e longo prazo. Portanto, é necessário ter foco na excelência da seleção.

 

Nesse sentido, as empresas deveriam dar maior atenção à estruturação e ao apoio a seus executivos de recursos humanos. Pois são eles que poderão ser conselheiros estratégicos a respeito de quem escolher e quem evitar para cargos de alto nível na empresa.

 

Pessoas com valores duvidosos, sem integridade, com grande eloquência e capazes de fazer promessas impactantes, mas inexequíveis, podem ludibriar os acionistas mais experientes, principalmente em um momento de crise. E, como consequência, podem ser colocados em postos de comando, que demandam conhecimento, racionalidade e capacidade de decidir com acerto. Um departamento de recursos humanos com estrutura adequada pode evitar ou, ao menos, alertar para que isso não ocorra.

 

Precisamos escolher não os mais eloquentes, mas os mais preparados e bancar essa decisão. Quem tem medo de contratar os mais capazes que há também não merece estar onde está. A verdadeira prosperidade está em ser exímio na contratação e na capacitação de pessoas. Principalmente para cargos de liderança.

 

Afinal, o mundo deve ser gerido por líderes que estejam devidamente preparados e que tenham coragem de pautar seus atos por um propósito elevado, que permita a construção, a coexistência e o crescimento de todos.

 

Vamos em frente!

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