Às vezes precisamos de um empurrãozinho

Você sabe como um filhote de águia aprende a voar? A águia faz o ninho bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e em volta o ar para sustentar as asas dos filhotes. A águia-mãe empurra os filhotes para a beira do ninho. Nesse momento seu coração se acelera com emoções conflitantes, pois ao mesmo tempo em que empurra sente a resistência dos filhotes em não querer ir em direção ao precipício. Para eles, a emoção de voar começa com o medo de cair. Faz parte da natureza da espécie.

Apesar da dor, a águia sabe que aquele é o momento. Sua missão deve se completar, mas ainda resta a tarefa final: o empurrão. A águia enche-se de coragem. Ela sabe que enquanto seus filhotes não descobrirem suas asas, não entenderão o propósito de sua vida. Enquanto não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer águia. Assim, o empurrão é o maior presente que ela pode oferecer a eles. É seu supremo ato de amor. Então, empurrando um a um, ela os precipita para o abismo. E eles voam! Livres após descobrirem suas asas.

Às vezes, na empresa ou em nossa vida pessoal, as circunstâncias fazem o papel de uma águia-mãe. São elas que nos empurram para o abismo. E são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos, afinal, asas para voar.

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